1. |
Nunca Mais [Nevermore]
03:38
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É CLARO NOS TEUS ATOS MEU PAPEL
DESCALÇO, PISO AS PEDRAS, MEU TROFÉU
SÓ TENHO OUVIDOS CEGOS À MINHA VOZ ROUCA
SE TE DEI, JÁ ME FAZ FALTA, POR FAVOR, DEVOLVA
ESTRANHO, TUA FALTA EM MINHA PAZ
DESCUMPRO, TEUS CONTRATOS, SOU CAPAZ
SINTO A TRISTE LIBERDADE DE TE VER DE LONGE
MAS NO FUNDO, NÃO ME IMPORTO SE NÃO ME RESPONDES
EU QUERO REVER MEU REFLEXO NO ESPELHO
E DEIXAR DE SER O QUE EU NUNCA QUIS PRA MIM
PISAR O CHÃO DAS CERTEZAS PERDIDAS
E SEMPRE PODER NUNCA MAIS TE DIZER SIM
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2. |
Fata Morgana
04:33
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Nos perdemos afinal em desejos e distâncias?
Delírio nas luzes dos faróis
Em um segredo insular, nos teus olhos fata morgana
Vampiros em um dia de sol
Será num cogumelo estelar?
Princesas no quintal derretem cristal azul
Fantasmas dançam devagar onde a dor não consegue alcançar
Tubarões flutuam num céu blue
Foi quase um amor singular, nos teus olhos fata morgana
Arrecifes, bandeiras e atóis
Em um cogumelo estelar
Nas ladeiras no carnaval, derretem cristal azul
Fantasmas trevam devagar onde a dor não consegue alcançar
Tubarões flutuam num céu Blue
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3. |
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Não olhe pra trás, não espere que ele volte
Não se entregue a dor seja ela qual for
Eu plantei um antúrio branco pra você
Há dez anos atrás, te vi correndo só
Você nem notou e pisou na flor
Que eu guardei, um antúrio branco
Enrolado num velho jornal
Sementes vão brotar debaixo dos lençóis
O dia está claro, saia pra cantar
Os filhos vão chegar, irão desconstruir
Destrave os seus sonhos, não vou te iludir
Notícias no jornal, de tanta gente só
Esperando cartas de alguém ideal, que anormal
Tanta gente, tanta mente só
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4. |
Alquimista [Alchemist]
03:44
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Como quem arrebenta
A verdade do amanhã
Conhecimento além da ciência
A alquimia do céu nasceu em você
Foi num momento atônito
Assombro astronômico
Um vazio faraônico
Na sala de estar
Eu não sou na sala de estar (2x)
Como uma estátua de sal no seu corredor
Me abraçou e falou:
Mas veja só que cômico
Eu tive um sonho sônico
Sobre um conflito atômico
Na sala de estar
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5. |
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O sol não ilumina a tua tez
Que, de profana natureza,
Cega, mesmo entre as trevas.
Varo noites a andarilhar
Caminhos de antepassados,
Ruínas sagradas do amor que você deixou.
(Sem saber, pôs nome na minha rua)
Vultos passam sem cessar
E, sutilmente, chamam o meu nome com fervor.
Então, me explica por quê
Eu viraria as costas pra morte poder se aninhar?
(Ao me encontrar)
Cego de olhar pra luz
Incrédulo amante
Perdido entre os próprios passos
E frio como a tarde (sem você!)
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Sargaço Nightclub PE, Brazil
Brazilian authorial rock band (Recife-PE) with a proposal for electro-acoustic sound (dreampop, post-punk revival, folk) and lyrics with local and universal themes, treated under a poetic filter.
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